Nesse episódio, vamos discutir sobre a data mais importante do ano para as empresas e consumidores: A black Friday.

Episódio #3 Black Friday: As empresas realmente ganham dinheiro com essa data?

Host: Rodrigo Dantas, CEO da Vindi

Pedro Eugeniofundador do Black Friday,considerada a maior data comercial do país e outras datas como o Cyber Monday, Brasil Game Day,Web Fashion Week, Kids Baby Day e o Boxing Day. 

Felipe Held – Head Marketing na Konduto, startup que desenvolveu um método inovador para detectar fraudes em compras pela internet.

Há várias versões para a origem do termo “Black Friday”. Porém, a mais aceita é a que diz que o termo surgiu na década de 60, como uma gíria policial que se referia ao trânsito caótico que ocorria após o feriado de Ação de Graças, devido a grande quantidade de pessoas na rua para as compras de Natal.

Mas qual a origem real da Data?

Para os comerciantes da época, a data servia para limpar os estoques para os produtos natalinos. Também existem muitas outras histórias sobre o termo em si: como com a queda da bolsa de Nova York em 1929.

Depois de algum tempo os lojistas começaram enxergar o dia com um novo significado, o de “Voltar ao Azul”.

E começaram a dar uma interpretação positiva ao termo “black friday”. Era o momento em que os estabelecimentos retornavam ao azul, ou seja, voltavam a ter lucro. 

No Brasil, sua primeira edição foi em 2010. Mas, ela era exclusiva para o e-commerce. Naquele primeiro ano, foram vendidos R$3 milhões, o que é pouco em relação aos R$1,9 bilhões alcançados em 2016, já com a entrada das lojas físicas nessa data. Atualmente, esta data movimenta mais de 2.5 bilhões apenas no Brasil.

Existem muitos negócios que tentam quebrar a tradição da black friday, Criando o mês de black friday, semana e alguns, até mesmo, começando antes mesmo de novembro.

Quem não lembra do mercado Guanabara com sua pré-black friday? Ou até mesmo o saldão da magazine luiza com seus descontos super agressivos. Muitas pessoas ainda dormem na fila para conseguir comprar seus produtos.

Mas, fica uma pergunta que paira em cima de toda essa discussão: as empresas realmente ganham dinheiro nesta data?

Apesar do início controverso, a black Friday tem se consolidado como uma das datas mais importantes do Brasil, impulsionando vendas a ponto de superar dia das mães e natal.

 

LINKS IMPORTANTES:

O Dentro do Ringue é um podcast da Vindi (vindi.com.br). Sobre cultura, startups e tecnologia.

Um ensaio de como as empresas de tecnologia conseguem escalar negócios com a mentalidade de crescimento agressivo e porquê não incentivamos a contratação de um growth hacker e sim, uma pessoa que possa criar a cultura hacker em todos departamentos.

Episódio #2 – Sua empresa não precisa de um growth hacker

Host: Rodrigo Dantas, CEO da Vindi

Co-Host: Lidiane Oliveira, copywriter da Vindi

Gabriel Costa – Referência no assunto. Primeiro growth hacker da Resultados Digitais, e atual CMO e sócio da Singu.

Tiago Barra – Cientista de dados na Cappra Institute, foi head de growth e dados da Rappi,  99, Empiricus e ClickBus.

Growth hacker de lâminas

Michael Dubin é um morador de Los Angeles, mais especificamente Venice Beach, uma das praias badaladas dos Estados Unidos. Ator e comediante de profissão, Michael participava em 2010 de um grupo de comédia e fazia bicos em programas de televisão… mas o sonho dele era entrar no Saturday Night Live, o berço da comédia americana.

O sonho de ser uma grande estrela foi interrompido no Natal de 2010, quando ele conheceu um amigo do seu pai, que tinha perdido um contrato de importação e estava com contâiners de lâminas de barbear da Ásia, parados num porão. Eram 250 mil lâminas!!! (Pausa). 

Em Janeiro de 2011 (logo depois do Natal), nascia o Dollar Shave Club, um e-commerce de assinaturas que vendia lâminas de barbear de 1 dólar. A ideia era simples, mas parecia absurda do ponto de vista de mercado: vender lâminas baratas e pela internet. E dar fim naquelas 250 mil lâminas que o amigo do pai do Michael tinha em casa, paradas.  

Quem confiaria em uma lâmina desconhecida e que valia tão pouco? 

Michael começou do seu apartamento, um dos maiores cases de growth hacking da história. Growth hacking é um termo inventado por profissionais de marketing e tecnologia, para ilustrar testes e experimentação para acelerar o crescimento de empresas. Mas o primeiro ano, não foi maravilhoso para esse e-commerce de lâminas que acabava de nascer. Antes de ser “o case” de assinaturas de produtos da história, o DSC patinou até a brilhante ideia do empreendedor fazer um vídeo sátira, para tentar vender o clube com muito humor. Com um investimento de U$4500 dólares (cerca de R$17 mil reais nos dias de hoje), o vídeo intitulado de “Nossa lâminas são do caralho” foi colocado no ar no dia 06 de março de 2012 e explodiu em poucas horas. Nos dois dias seguintes do upload no Youtube, o site tinha atingido 12.000 novos assinantes e aí o que a gente sabe é… história. 

Michael e o time do Dollar Shave não se contentaram a usar técnicas de growth como member get member, vídeos e etc. Três anos depois de explodirem no mercado americano, começaram a usar a estratégia de amostras, nos principais hotéis das principais capitais americanas. A ideia era simples: dar aos hóspedes dos melhores hotéis americanos, um kit com uma lâmina de qualidade para os usuários provarem e se sentirem “tentados” a ir no site e fazer a assinatura.

Em Julho de 2016, o Dollar Shave Club atingiu 3 milhões de assinantes de lâminas e foi vendido por U$1 bilhão para a Unilever. Quem conhece o case do DSC sabe bem que eles executaram em pouco tempo, uma jornada de crescimento do zero aos 3 milhões de assinantes, com a mentalidade de crescimento desde o dia ZERO. 

LINKS IMPORTANTES: